quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quem sabe faz AHORA.

Tudo começou com um conselho simples.

Rafa diz:

Tem q exercitar NÃO projetar, ou seja, não criar expectativas.
Quando vc consegue, tudo muda.

Aí, veio a grande pergunta: “Como é q faz, hein?!”
E o monólogo:

Rafa diz:
Eh simples: vc trabalha com o mínimo. Por exemplo, vc vai sair hj... Se vc quiser super se divertir, dançar, conhecer gente e pegar alguém legal...vc tah fodida!
NAO PODE sair de casa com essa pretensão. Tem q sair de casa com um ponto único: o meu, geralmente, eh "eu quero estar animada", ou "eu quero q o lugar esteja cheeeio de gente simpática", enfim, uma coisinha só.
Aí, vc joga toda a sua expectativa pra isso. Quando chegar lá, tah animada, quer beber, bebe, quer dançar e dança, quer conhecer gente, conhece... Enfim,vai somando à medida q as coisas forem acontecendo. Pq isso eh a gente tomar o controle do q acontece. Senão a gente se acomoda com pensamentos vazios como "Esse lugar tah tão morgado.. q ruim". Mas NÃO, a culpa NÃO eh do universo!!! Se for de alguém, eh sua. Pq vc queria 500 coisas, projetou, imaginou e, obvio, saiu diferente.
Quando vc toma o controle, tudo passa a acontecer como vc quer. Tu tais lá, para e pensa: "po... tem um menino ali bonitinho...", aí, ao invés de pensar "será q ele vai vir aqui? será q ele tah olhando?", enfim, projetar pra cacete, vc tah LAH, no calor do momento, de repente, já sai pra falar com ele.
O bom de não projetar eh q a pessoa DE FATO aproveita o momento, se deixa levar muuuuito mais fácil pelas vontades. Ou seja, eh uma técnica perigosinha, pra quem eh bobinho... mas pra quem quer tomar controle das coisas e tem cabeça pra lidar com isso, eh genial. Pq eh assim: num culpa o universo, mas ele tb já não eh mais aliado, sabe? Tipo, a pessoa deixa de acreditar em milagre... ou seja, tah ruim? faça algo ou volte pra casa. Num tem essa de "vou sentar um pouquinho pra ver se aparece alguém/algo interessante". NÃO. A vida eh sua, o momento eh aquele: tudo muito rápido. ta ruim? Levanta, vai beber, canta uma música, ri de alguém estranho [sempre divertido]... Enfim, num pára, num pára, num pára... num pára não!

Depois da divagação, o “Adorei!” renovado que faz esse tipo de viagem valer a pena. =)


Rafa
@rafaelamorais